Netanyahu revela três conversas com Trump, destacando sintonia sobre Irã e fortalecimento da aliança entre Israel e Estados Unidos após eleições americanas.



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou que manteve conversas com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em três ocasiões desde o término das eleições nos EUA. Esse intercâmbio, que ocorreu em um contexto tenso no Oriente Médio, busca consolidar a aliança estratégica entre os dois países, segundo Netanyahu.

Em um comunicado divulgado no último domingo (10), Netanyahu destacou a consonância entre sua administração e Trump, particularmente no que diz respeito ao que ambos consideram uma ameaça significativa do Irã. O líder israelense enfatizou que as discussões giraram em torno não apenas dos riscos associados ao regime iraniano, mas também das oportunidades que se apresentam para Israel na busca por uma paz duradoura e em outras áreas de cooperação.

As conversas, descritas por Netanyahu como “boas e muito importantes”, refletem um esforço contínuo para fortalecer laços políticos e militares. Contudo, o contexto em que essa manutenção de diálogo acontece é complicado. O primeiro-ministro também mencionou ações recentes que qualifica como ameaças dirigidas a Israel, incluindo um processo na Corte Internacional de Justiça (CIJ) que investiga acusações de genocídio, resultantes das tensões na Faixa de Gaza.

Assim como as interações diplomáticas são ressaltadas, o cotidiano da região continua marcado por episódios de violência. No mesmo dia em que Netanyahu fez suas declarações, Israel realizou ataques aéreos que resultaram em mortes na Síria e no Líbano. Na Síria, um bombardeio em um bairro próximo a Damasco deixou ao menos cinco mortos e outros 25 feridos. No Líbano, um ataque em uma residência em Almat, próximo à cidade de Biblos, culminou na morte de ao menos 23 pessoas, entre elas sete crianças.

Esses eventos sublinham um cenário complexo em que a diplomacia e a violência coexistem, ressaltando as dificuldades enfrentadas por Israel na sua busca por estabilidade e segurança na região. A dinâmica entre Netanyahu e Trump, portanto, reflete não apenas a política interna de ambos os países, mas também as tensões regionais que continuam a moldar o Oriente Médio.

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