Fontes familiarizadas com os detalhes da conversa afirmaram que, durante o diálogo, Netanyahu expressou a intenção de atacar a infraestrutura militar do Irã, embora tenha se abstido de mencionar ataques a instalações nucleares ou de petróleo. Essa posição é particularmente crítica, tendo em vista o recente lançamento de mísseis iranianos de longo alcance, em represália a ofensivas israelenses no Líbano e na Faixa de Gaza, que resultaram em baixas significativas de líderes do Hamas e do Hezbollah.
A situação se torna ainda mais delicada com a preocupação expressa pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que, citando avaliações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), afirmou que não há sinais de que o Irã esteja desviando seu programa nuclear civil para fins militares. Lavrov advertiu que um ataque às instalações nucleares iranianas seria uma provocação grave, sugerindo a necessidade de cautela por parte de Israel.
Além disso, o Pentágono anunciou o envio de mais tropas e um sofisticado sistema antimísseis para Israel, o que indica um forte apoio militar dos EUA em um momento de crescente tensão. O governo norte-americano observa de perto as ações israelenses e suas potenciais repercussões na estabilidade regional.
Desde o início de suas operações terrestres na fronteira, o Exército israelense relatou a destruição de múltiplos túneis e postos de comando do Hezbollah, o que enfatiza a complexidade e a volatilidade do ambiente de segurança na região. Com todas essas movimentações, a comunidade internacional observa atentamente as decisões que serão tomadas nos próximos dias, que podem moldar o futuro das relações no Oriente Médio.