No dia 9 de setembro, a flotilha anunciou que um de seus navios foi vítima de um ataque, que se insinuou ter sido realizado por um drone. Apesar da agressão, todos os envolvidos conseguiram sair ilesos, uma informação que aliviou as tensões, mas não diminuiu a gravidade da ação. O cenário se intensificou no dia seguinte, quando o canal libanês Al Mayadeen noticiou que a maior embarcação da flotilha, em rumo à Gaza, foi atingida em Sidi Bou Said, na Tunísia.
De acordo com informações de inteligência dos Estados Unidos, as operações contra os navios ocorreram nos dias 8 e 9 de setembro, onde as forças israelenses utilizaram drones lançados a partir de um submarino para realizar os ataques, além de outros dispositivos explosivos que provocaram incêndios nas embarcações ancoradas.
Esses desenvolvimentos trazem à tona questões sobre o bloqueio imposto a Gaza e a posição de Israel frente a iniciativas que visam desafiar essa restrição. A presença de uma figura global como Thunberg, que simboliza a luta pela justiça climática e social, intensifica ainda mais o escrutínio internacional sobre as ações de Israel. Enquanto o governo israelense justifica suas operações como legítimas para proteger sua segurança, a resposta internacional a essas operações militares permanece tensa e polarizada.
A aprovação das operações, portanto, não apenas acirra o debate sobre a atuação de Israel na região, mas também evidencia as complexas interações entre ativismo social e questões de segurança nacional, destacando a importância de diálogos mais amplos e construtivos para resolver essa questão delicada e de longo prazo.