Nelson Barbudo, que foi o deputado federal mais votado do Mato Grosso em 2018, porém não conseguiu se reeleger quatro anos depois, obteve uma votação expressiva que o credenciou como primeiro suplente do partido. Em sua primeira passagem pela Câmara dos Deputados, o ex-parlamentar se destacou pela defesa de projetos alinhados ao bolsonarismo, como aqueles que propunham ampliar e regulamentar a caça de animais, além de limitar o valor de multas ambientais.
Entretanto, a carreira política de Nelson Barbudo também foi marcada por polêmicas. Em 2021, ele foi acusado de machismo pela deputada federal Tabata Amaral, após um episódio durante uma sessão na Câmara dos Deputados. Além disso, o Ministério Público Federal em Barra do Garças, no Mato Grosso, prometeu uma “resposta enérgica” após Barbudo ser acusado de prometer invadir uma terra indígena.
Enquanto isso, Amália Barros, em seu primeiro mandato como deputada federal, destacou-se por sua atuação em defesa dos direitos das pessoas monoculares. A parlamentar, que enfrentou desafios pessoais devido à perda da visão do olho esquerdo, foi responsável pela criação da Lei 14.126/2021, que reconhece pessoas na mesma condição como portadoras de deficiência.
Com uma trajetória marcada pela superação de desafios, Amália Barros foi uma voz ativa em defesa das pessoas com deficiência, deixando um legado importante no cenário político nacional. Agora, com a sua partida, Nelson Barbudo se prepara para assumir seu mandato na Câmara dos Deputados, trazendo consigo experiência e polêmicas que marcarão sua jornada política.