A presença de equipes de ambulância e forças policiais era notória, com o intuito de manter a ordem e bloquear o tráfego na região, evitando possíveis distúrbios e obstruções em rodovias próximas, o que já havia ocorrido em protestos anteriores. Logo cedo, as brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, acusaram Israel de deliberadamente atacar uma instalação em Gaza onde os reféns israelenses estariam sendo mantidos.
O jornal norte-americano The Wall Street Journal divulgou que o Hamas, pela primeira vez desde o início do conflito em Gaza, mostrou abertura para um acordo de cessar-fogo com Israel, permitindo a permanência temporária das forças israelenses no enclave após o término dos combates. Autoridades egípcias informaram que uma delegação israelense esteve em Cairo para discutir um cessar-fogo em Gaza e facilitar o acesso humanitário à região.
Recentemente, a emissora estatal israelense Kan noticiou que autoridades israelenses e palestinas envolvidas nas negociações sobre um acordo na Faixa de Gaza, em troca da libertação dos reféns, expressaram otimismo em relação às possibilidades de um acordo ser alcançado nesta fase das negociações. O cenário das negociações parece se tornar mais promissor com o envolvimento de mediadores e diplomatas nas conversas.
Assim, a manifestação em frente ao Ministério da Defesa marcou mais um capítulo na complexa situação na Faixa de Gaza, reforçando a urgência de encontrar soluções pacíficas para o conflito e a libertação dos reféns israelenses. Este evento demonstra a determinação dos manifestantes em pressionar por ações concretas e avanços nas negociações em prol da pacificação da região.