O ataque ao navio em fevereiro envolveu o lançamento de dois mísseis balísticos antinavio a partir do Iêmen, forçando a tripulação a abandonar o navio. Este episódio foi considerado um dos ataques mais significativos realizados pelos houthis na região, como parte de sua estratégia de pressionar Israel para encerrar o cerco militar em Gaza.
O Comando Central dos EUA confirmou o naufrágio do Rubymar, destacando os perigos representados pela carga de 21 mil toneladas métricas de fertilizante de sulfato de fosfato de amônio. Além do risco ambiental, o navio submerso também representa uma ameaça para a navegação na movimentada rota marítima internacional do Mar Vermelho.
O Comando Central havia alertado anteriormente sobre o potencial desastre ambiental, especialmente devido à mancha de óleo de 29 quilômetros que se formou após o ataque. A situação se agravou com o risco de vazamento do fertilizante no mar, intensificando a gravidade da situação.
Detalhes adicionais sobre o naufrágio e os impactos ambientais e comerciais ainda não estavam disponíveis no domingo de manhã. O navio, operado pela Blue Fleet Group com bandeira de Belize, não respondeu aos pedidos de comentários. Após o ataque, os 24 tripulantes foram resgatados por um navio de uma companhia francesa e levados para Djibuti, sendo de nacionalidades diversas como Síria, Egito, Índia e Filipinas.
O caso do Rubymar levanta questões sobre a segurança marítima na região e a intensificação dos conflitos entre houthis e forças aliadas, além do impacto ambiental decorrente destas ações beligerantes. Medidas de prevenção e mitigação de danos ambientais devem ser tomadas para evitar incidentes futuros semelhantes.