Ao longo de sua trajetória, o Perseverance atravessou um terreno complicado, superando diversas dificuldades para chegar a essa nova fase de pesquisa. Steven Lee, gerente adjunto do projeto, destacou que este progresso é essencial para a exploração de geologias ainda não examinadas em Marte. Ken Farley, cientista de projeto no Instituto de Tecnologia da Califórnia, expressou seu entusiasmo ao afirmar que a campanha Borda Norte oferecerá uma “riqueza científica completamente nova”.
A importância dessa nova fase está relacionada à análise das rochas que o rover agora tem acesso. Essas formações geológicas são consideradas algumas das mais antigas do Sistema Solar, representando fragmentos da crosta marciana primitiva. De acordo com os especialistas, estudar essas rochas pode revelar condições que existiram em Marte e na Terra primitiva. Farley acrescentou que as rochas em questão são os vestígios da crosta que se formou após um impacto massivo que moldou a cratera há cerca de 3,9 bilhões de anos.
Esses dados científicos são cruciais para compreender a história geológica de Marte e suas semelhanças com a Terra. Investigá-las pode não apenas ajudar a desvendar o passado do planeta vermelho, mas também fornecer insights sobre condições que poderiam ter favorecido a vida em outros mundos.
À medida que o Perseverance continua sua jornada, a comunidade científica observa com expectativa os novos dados que virão dessa nova fase de exploração, esperando que sejam fundamentais para decifrar mistérios antigos e aprimorar nosso entendimento sobre o Sistema Solar.