As investigações avançaram com a análise meticulosa de imagens de videomonitoramento, que revelaram um detalhe crucial: Júlia Nunes esteve no local do incidente aproximadamente dois minutos antes do suposto disparo. Esta discrepância temporal afastou qualquer vínculo direto da candidata com o ocorrido, permitindo que a Polícia Civil descartasse a hipótese de um atentado direcionado à sua vida.
Em contraste, Júlia havia publicado um vídeo nas redes sociais, narrando uma dramática versão dos fatos. Segundo ela, enquanto participava da carreata na região, um disparo teria partido de um prédio nas proximidades. Apesar de não ter sido atingida, a candidata relatou que sua amiga e acompanhante durante o evento de campanha foi ferida. Este relato suscitou rápida cobertura midiática e inevitável preocupação entre seus apoiadores e a comunidade local.
A amiga da candidata, cujo nome permanece em sigilo, foi imediatamente socorrida e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jaraguá. Apesar de Júlia Nunes não ter divulgado detalhes sobre o estado de saúde de sua companheira ferida, o incidente trouxe à tona a delicada questão da segurança em eventos políticos, especialmente em um período crítico de campanha eleitoral.
O esclarecimento da Polícia Civil resguarda a integridade de Júlia Nunes e muda o foco para a segurança pública durante a campanha, questionando medidas preventivas que poderiam ser adotadas para garantir a segurança de candidatos e cidadãos envolvidos. A conclusão das investigações, ainda que preliminar, ecoa como um importante lembrete da necessidade de se agir com responsabilidade e precisão em meio a tensões políticas, preservando a veracidade dos fatos e prevenindo alarmismos na sociedade.
