NA CORDA BAMBA! Temor das urnas começa a assustar em Marechal Deodoro

 

As eleições em Marechal Deodoro, uma das mais aguardadas de Alagoas, estão envoltas em um clima de crescente apreensão. O histórico eleitoral da cidade já foi marcado por episódios conturbados e tensões.

Na escola estadual Rosa da Fonseca, onde se encontra a seção 30, problemas técnicos com a urna repercutiram de forma imediata e intensa nos grupos de WhatsApp locais. A necessidade de substituir a urna após alguns eleitores terem votado suscitou dúvidas e alimentou especulações. A lembrança de episódios passados é inevitável: na eleição de 2020, um cenário semelhante ocorreu. Na ocasião, a última urna da Massagueira chegou ao Fórum da cidade tarde da noite alterando o prognóstico inicial. A vitória de Cacau, conquistada por uma margem de apenas 21 votos sobre Junior Dâmaso, permanece fresca na memória política de Marechal Deodoro.

Essas não foram as únicas polêmicas vividas pela cidade. Em 2016, outra eleição terminou com uma diferença apertada de 8 votos contra Junior Dâmaso, provocando revolta e manifestações dos eleitores insatisfeitos nas portas do Fórum da cidade.

Mais recentemente, o cenário sofreu uma reviravolta quando o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, desembargador Klever Loureiro, decidiu pelo afastamento do comandante e do subcomandante da 4ª Companhia da Polícia Militar. A decisão veio à tona devido a alegações de favorecimento ao candidato André Bocão, que recebe o apoio do prefeito Cacau. Este afastamento desperta questionamentos e amplia o clima de suspeita.

Em paralelo, a campanha de Junior Dâmaso divulga vídeos que denunciam a possível compra de votos e o uso de recursos públicos em prol de André Bocão, aumentando as tensões. A cidade aguarda com expectativa e preocupação a apuração dos votos, temendo tumultos e confrontos entre os apoiadores dos candidatos. Este cenário, permeado por incertezas e contestação, ilustra de forma contundente a complexidade e os desafios das eleições na região.

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