Segundo informações do jornal El Tiempo, a prisão de Jiménez foi confirmada pela Polícia Nacional da Colômbia. De acordo com as investigações, a droga era transportada para São Paulo por meio de aviões particulares e transporte terrestre, e posteriormente enviada em contêineres por navios para a Europa e a África.
O suspeito teria sido identificado como parceiro da facção brasileira desde 2011, quando uma operação internacional contra o tráfico de drogas resultou na prisão de 61 pessoas e na apreensão de 4,2 toneladas de cocaína e 5,2 toneladas de maconha. O jornal El Tiempo destaca que Jiménez é considerado pelas autoridades como um “traficante invisível”.
A operação que resultou na captura de Jiménez foi fruto de uma cooperação internacional entre Colômbia e Brasil, com o objetivo de rastrear e identificar novas formas do narcotráfico. As autoridades buscavam desarticular organizações criminosas dedicadas à produção, armazenamento e exportação de grandes quantidades de cocaína.
A prisão de Jiménez é vista como um grande golpe no tráfico de drogas, especialmente para a facção criminosa brasileira que dependia de seus serviços como principal fornecedor de cocaína. Essa organização criminosa, que se originou nos presídios de São Paulo, tem ramificações em todo o território nacional e está envolvida em diversas atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas, assaltos e homicídios.
As autoridades colombianas e brasileiras continuam colaborando estreitamente para desmantelar a estrutura do tráfico de drogas, que representa uma ameaça à segurança e ao bem-estar da população. A prisão de Jiménez é considerada um passo importante nesse processo, porém, ainda há muito trabalho a ser feito para combater essa atividade criminosa e proteger a sociedade.