O projeto, que visa cortar gastos federais, ao mesmo tempo que oferece significativas isenções fiscais, foi alvo de controvérsia desde sua proposta. De acordo com Musk, as implicações dessa lei são profundas: enquanto se busca uma redução dos gastos públicos, a medida deverá, segundo ele, elevar o déficit orçamentário em até 2,5 trilhões de dólares em um período já saturado por dívidas elevadas. Essa perspectiva, segundo Musk, pode levar a uma situação financeira insustentável para os cidadãos norte-americanos.
As críticas de Musk foram reforçadas por pesquisas de opinião que apontam que a maioria da população acredita que essa legislação aumentará o déficit orçamentário, intensificando o debate sobre a responsabilidade fiscal e as estratégias de longo prazo do governo. Um cenário que resulta em um déficit em expansão não só preocupa especialistas em economia, mas também pode ter implicações diretas na capacidade do governo federal de atender às necessidades sociais.
Musk reiterou sua oposição à proposta em suas declarações, enfatizando que os resultados potenciais podem ser desastrosos para o futuro econômico do país. Esse retorno às críticas, após um tempo sem se pronunciar sobre o tema, sinaliza uma nova fase na relação entre o magnata da tecnologia e o ex-presidente. O projeto já havia passado pela Câmara dos Representantes anteriormente, e agora aguarda a assinatura do presidente, levando o país a uma nova era de debates sobre políticas orçamentárias e responsabilidade fiscal no contexto delicado da economia atual.
Assim, a discussão em torno do “One Big Beautiful Bill” se torna um divisor de águas não apenas para o Partido Republicano, mas também para o relacionamento entre líderes empresariais e políticos, colocando em evidência a importância de um diálogo aberto e fundamentado sobre as escolhas orçamentárias que moldarão o futuro econômico dos EUA.