MUNICIPIOS – Transferências voluntárias para obras públicas revelam deficiências e restrições, aponta TCU em fiscalização. Tribunal aponta irregularidades que impactam competitividade.

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou um acompanhamento minucioso sobre o primeiro ciclo de fiscalização contínua de editais de obras públicas financiadas por transferências voluntárias e constatou diversas deficiências e restrições nos projetos. De acordo com o relatório divulgado, foram identificadas irregularidades que vão desde cláusulas restritivas à competitividade até deficiências nos projetos básicos.

Durante a auditoria, foi observado que a presença de cláusulas potencialmente restritivas à competição foi um dos principais problemas encontrados. Além disso, as deficiências nos projetos básicos também foram apontadas como uma questão preocupante, evidenciando a necessidade de maior rigor nos processos de planejamento e execução das obras financiadas por transferências voluntárias.

No total, o valor dos repasses firmados por meio de transferências voluntárias nos anos de 2022 e 2023 ultrapassou os R$ 34 bilhões, sendo mais de R$ 23 bilhões destinados a obras. As intervenções auditadas estão concentradas principalmente nas regiões Norte e Nordeste, e envolvem principalmente melhorias em vias urbanas, estradas vicinais e outras intervenções como a construção de açudes e casas populares.

As ações do TCU resultaram em benefícios financeiros e melhorias nos processos licitatórios, como ajustes nos orçamentos que proporcionaram economias significativas em algumas contratações. O relator do processo, ministro Jorge Oliveira, ressaltou a importância da atuação do Tribunal para garantir a eficiência e transparência na aplicação dos recursos públicos em obras financiadas por transferências voluntárias.

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