A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o crescimento do programa como uma conquista essencial para o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ela, o Mais Médicos já ultrapassou a marca de 25 mil médicos atuando no Brasil e a meta é chegar a 28 mil profissionais em atividade. Além disso, o programa avançou principalmente nos municípios de maior vulnerabilidade social, com 60% dos médicos atuando nessas localidades.
Pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde abriu vagas para a Amazônia Legal, beneficiando municípios de alta vulnerabilidade que nunca haviam contado com médicos antes, como Amapá do Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP) e outros. O Mais Médicos também ampliou sua atuação na assistência à saúde indígena, com um edital que abriu novas oportunidades para a categoria nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Para garantir a permanência dos profissionais nas regiões mais remotas, o Ministério da Saúde oferece incentivos, como a possibilidade de especialização e mestrado pela Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde. Além disso, foram criados benefícios para médicas gestantes e pais participantes do programa, visando manter esses profissionais atuando nos locais de necessidade.
O Mais Médicos também inovou ao oferecer vagas afirmativas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o aumento de profissionais na rede pública de saúde, estima-se que 10 milhões de brasileiros serão beneficiados. Este edital registrou um alto número de inscrições, com um índice de concorrência de 10,4 profissionais por vaga. Essas ações visam melhorar o acesso à saúde e a qualidade do atendimento para toda a população.