Diante desse cenário preocupante, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alertou os gestores locais sobre a importância de intensificar a vigilância epidemiológica contra a doença Mpox, principalmente para casos de viajantes que chegam de fora do país.
A Mpox é uma doença viral que é transmitida por meio do contato direto pessoa a pessoa, através da pele, secreções e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Os sintomas da doença incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões podem ocorrer em várias partes do corpo, como rosto, palmas das mãos e planta dos pés.
Caso alguém apresente sintomas sugestivos de Mpox, é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação e informar se houve contato próximo com alguém suspeito ou confirmado com a doença. Recomenda-se o isolamento e a evitação de compartilhamento de objetos pessoais até o diagnóstico da doença.
A prevenção da Mpox nos municípios deve incluir a intensificação da vigilância epidemiológica, principalmente para casos de viajantes estrangeiros, e o fortalecimento das ações de vacinação conforme indicado pelo Ministério da Saúde. Em 2024, foram notificados 709 casos de Mpox no Brasil, com 16 óbitos desde 2022. O Ministério da Saúde estabeleceu o Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar as ações de resposta à doença.
Portanto, é fundamental que os municípios estejam preparados para enfrentar a Mpox, adotando medidas preventivas e de vigilância para proteger a população e controlar a disseminação do vírus. A conscientização e a colaboração de todos são essenciais para combater essa doença potencialmente grave.