A falta de ferro no organismo pode causar diversos sintomas, como cansaço extremo, fraqueza, falta de ar e dificuldades de concentração, uma vez que o ferro é essencial para a produção de células sanguíneas e para garantir a oxigenação adequada do corpo. A anemia por deficiência de ferro afeta principalmente crianças e mulheres em idade pré-menopausa, além de atingir com maior frequência pessoas de baixa renda, que muitas vezes não têm acesso a uma alimentação rica em ferro.
Em 2023, o Ministério da Saúde investiu R$ 326,4 milhões em internações relacionadas à anemia em hospitais públicos do país, evidenciando a gravidade e a relevância do problema. Com a inclusão do ferripolimaltose na Rede SUS, aqueles que têm intolerância ao sulfato ferroso poderão realizar o tratamento sem os efeitos colaterais indesejados, como dores de estômago e náuseas, garantindo assim uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Os principais sinais e sintomas da anemia incluem cansaço generalizado, falta de apetite, palidez de pele e mucosas, menor disposição para o trabalho e dificuldade de aprendizagem em crianças. Diante desses sintomas, é fundamental procurar um médico para diagnóstico e conduta adequada no tratamento da doença.
A chegada da ferripolimaltose no SUS representa um avanço significativo no cuidado com a saúde da população brasileira que convive com a anemia, possibilitando um tratamento mais eficaz e livre de efeitos adversos para aqueles que apresentam intolerância ao sulfato ferroso. Essa iniciativa demonstra o compromisso do Ministério da Saúde em garantir o acesso a tratamentos inovadores e de qualidade para as doenças nutricionais mais prevalentes no país.
Portanto, a inclusão do ferripolimaltose na Rede SUS é um passo importante para melhorar a qualidade de vida dos milhares de brasileiros afetados pela anemia por deficiência de ferro, proporcionando uma alternativa terapêutica eficaz e segura para o tratamento dessa condição de saúde tão comum e impactante.
