Segundo Almeida, até o momento apenas 84,53% das declarações foram realizadas, o que representa um índice abaixo do esperado. Ele ressaltou a importância de alcançar a meta estabelecida para evitar possíveis sanções comerciais que poderiam impactar negativamente a economia local.
A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) também se uniu ao apelo, destacando a relevância do setor pecuário para o desenvolvimento econômico das cidades do estado. A não declaração da vacinação poderia resultar em restrições comerciais e prejuízos para os produtores locais.
Almeida expressou sua preocupação com a possibilidade de um retrocesso na classificação de Alagoas como zona livre da febre aftosa sem vacinação, conquista recente do estado. Ele enfatizou a importância da responsabilidade de cada produtor para manter essa conquista e evitar penalizações por parte do Ministério da Agricultura.
O prazo para a declaração se encerra no dia 15 de maio e os criadores devem escolher entre realizar o procedimento de forma virtual, pelo sistema Sidagro-Produtor, ou presencialmente em um dos escritórios da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal). Além disso, é necessário apresentar a nota fiscal da compra da vacina juntamente com a declaração.
A Adeal estabeleceu a meta de vacinar 100% do rebanho de bovinos e bubalinos do estado, que totaliza cerca de 1,3 milhão de animais. O não cumprimento do prazo de declaração resultará em penalidades, incluindo multas e a impossibilidade de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA) para a comercialização dos animais.
Portanto, a conscientização dos criadores sobre a importância da vacinação e da declaração dentro do prazo estabelecido é fundamental para preservar a classificação de Alagoas como zona livre de febre aftosa sem vacinação e garantir a saúde e a economia do estado.