MUNICIPIOS – CNM articula emenda para evitar perdas dos Municípios com desoneração da folha de pagamento, podendo garantir R$ 500 bilhões aos Entes locais.

Após a recente Mobilização Municipalista realizada na última semana, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) segue empenhada em articular medidas para evitar possíveis perdas decorrentes de alterações na alíquota da desoneração da folha de pagamento das prefeituras e em outros aspectos previdenciários. Neste contexto, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) protocolou nesta sexta-feira, dia 19 de abril, uma emenda de plenário (Nº SF/24378.73921-08) a pedido da Confederação, visando substituir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que foi modificada pelo relator. A possível aprovação da emenda pelos senadores poderá resultar em um ganho significativo de quase R$ 500 bilhões para os Municípios.

A proposta alternativa apresentada pela CNM visa estabelecer um escalonamento dos percentuais das alíquotas patronais pagas pelas prefeituras ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e inclui a sugestão de parcelamento especial das dívidas dos Municípios com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e com os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Além disso, a emenda propõe um novo modelo de quitação de precatórios, a desvinculação de receitas municipais, a desoneração da contribuição para o RGPS de todos os Municípios, entre outras medidas.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressaltou a importância do avanço da PEC 66/2023 para viabilizar a Previdência nos Municípios, citando a dívida previdenciária acumulada e a necessidade urgente de debater o tema. Ziulkoski também convocou os prefeitos a se mobilizarem em apoio à emenda, solicitando que entrem em contato com os senadores de seus Estados para obter as assinaturas necessárias.

Durante a Mobilização Municipalista em Brasília, a CNM alinhou estratégias com os prefeitos para evitar mais perdas com a desoneração da folha e outros pontos da Previdência. Reuniões com autoridades como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, destacaram a urgência dos debates sobre a situação previdenciária dos Municípios.

A Confederação também se manifestou contra o Projeto de Lei (PL) 1027/2024, que propõe a reoneração da folha de pagamento, e publicou uma nota em seu portal para expressar sua posição contrária à medida. A repercussão na imprensa nacional evidencia a relevância do debate em torno das questões previdenciárias municipais e das ações em curso para garantir a sustentabilidade financeira dos Municípios.

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