Este crescimento é particularmente significativo quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Em relação a junho de 2023, o estoque de empregos com carteira assinada aumentou 0,4%. Em comparação a maio deste ano, o aumento foi mais pronunciado, chegando a 3,8%. Olhando para os últimos 12 meses, houve um aumento de 3,5% no número de empregos. Em termos absolutos, o acumulado desse período revelou a criação de 1,72 milhão de vagas, frente aos 1,66 milhão registrados no ano anterior, correspondendo a um aumento anual de 4%. No primeiro semestre de 2024, a adição foi de 1.283.046 empregos, demonstrando um crescimento de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.
“O estoque de empregos com carteira assinada alcançou o maior nível da série histórica em junho, com 46,8 milhões de postos de trabalho”, afirmou o informativo da CNM. Esse aumento é relevante pois impacta diretamente a economia e o desenvolvimento dos municípios. Paralelamente, o Ministério do Trabalho registrou o maior crescimento de pedidos de seguro-desemprego dos últimos nove anos no início de 2024, com mais de 1,2 milhão de requerimentos entre janeiro e fevereiro.
Ao analisar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o informativo assinalou uma expansão mais significativa (+0,7%) em municípios com população entre 10 mil e 20 mil habitantes. No mesmo mês do ano passado, as grandes cidades lideraram a criação de empregos, mas agora, foram os municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes que apresentaram um crescimento de 3,7% nos últimos 12 meses. A região Norte destacou-se com o maior crescimento no número de empregos, enquanto o Sul apresentou um desenvolvimento menor.
O cenário do Rio Grande do Sul, contudo, foi diferente. Devido a uma enchente que afetou quase todos os municípios do estado, houve uma perda de 30,5 mil vagas de emprego entre abril e junho, resultando em 2,7 mil postos de trabalho a menos em comparação com o ano anterior.