Alagoas também se destaca na prestação de serviços de saneamento básico, com todos os 102 municípios oferecendo algum tipo de serviço relacionado. Dentre os indicadores apresentados, destacam-se o abastecimento de água, os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, o esgotamento sanitário e a drenagem e manejo de águas pluviais. No entanto, é importante ressaltar que metade dos municípios alagoanos sem serviço de drenagem e manejo de águas pluviais estão localizados no semiárido, o que justifica o baixo índice nesses locais.
Além disso, Alagoas possui um desempenho acima da média nacional no que se refere à cobertura de coleta de resíduos sólidos especiais, sendo o melhor estado do Nordeste nesse indicador. A implantação de medidas de fiscalização e sanções também contribui para a melhoria da gestão dos resíduos sólidos no estado, com 71 municípios aplicando penalidades para a destinação inadequada desses materiais.
No entanto, ainda existem desafios a serem superados, como a implementação de políticas de educação ambiental. Mais de 78% dos municípios alagoanos não possuem uma política específica nessa área, o que aponta para a necessidade de investimento nesse segmento. A pesquisa MUNIC 2023 traz à tona a importância da conscientização e preservação do meio ambiente, ressaltando a urgência de ações nesse sentido.
Em resumo, Alagoas avança significativamente no setor de saneamento, mas ainda há espaço para melhorias, especialmente no que se refere à educação ambiental e outras políticas voltadas para a preservação do meio ambiente. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) de 2025 será fundamental para a coleta de novos dados e a avaliação dos avanços realizados até lá.
