Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, a iniciativa é realizada por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) e administrações municipais. O objetivo é identificar casos novos da doença, além de promover a capacitação das equipes de saúde locais para estimular o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno.
“Além da busca ativa por casos de hanseníase, o programa prepara os profissionais, que atuam na Atenção Primária dos municípios alagoanos, para identificarem os casos. Também durante as ações itinerantes, repassamos conhecimento para que os profissionais locais possam acompanhar o tratamento e a evolução dos pacientes”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase.
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, a identificação e o tratamento da hanseníase são essenciais para assegurar qualidade de vida e a inclusão social dos pacientes. “A hanseníase é um problema que carrega em si um grande estigma social e, por isso, todas as pessoas serão acolhidas pelos profissionais da ação, de forma técnica e humanizada, assegurando todo o tratamento adequado, por meio do SUS”, destacou.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.