Esse número mostra um crescimento significativo em comparação com o Censo de 2010, no qual apenas 38,5% das famílias alagoanas tinham mulheres como chefes de família. A média nacional de mulheres responsáveis pelas residências no país é de 49,1%, um aumento em relação aos 38,7% registrados em 2010.
Além disso, a predominância de mulheres chefes de família se evidencia ainda mais quando observamos que oito dos dez estados com percentual superior a 50% são da Região Nordeste. Entre eles estão Pernambuco (53,9%), Sergipe (53,1%), Maranhão (53,0%), Amapá (52,9%), Ceará (52,6%), Rio de Janeiro (52,3%), Alagoas e Paraíba (51,7%), Bahia (51,0%) e Piauí (50,4%).
O crescimento do número de residências chefiadas por mulheres aponta para uma mudança significativa nos lares brasileiros. Atualmente, 72.522.372 unidades domésticas do país são lideradas por mulheres, representando um aumento de cerca de 10% em relação aos últimos 12 anos. Esse dado marca a equiparação da liderança de lares entre homens e mulheres, uma mudança em relação ao censo de 2010, no qual a maioria das residências era chefiada por homens.
A análise desses dados revela não apenas a importância do papel das mulheres na condução das unidades familiares, mas também aponta para mudanças sociais e culturais que vêm ocorrendo no país. Nesse cenário, Alagoas se destaca como um estado onde as mulheres têm assumido cada vez mais a liderança dos lares, demonstrando um avanço significativo na equidade de gênero e nas relações familiares.