O crime chocou os moradores da região, que foram despertados pelo som dos disparos por volta das 4h da manhã. De acordo com informações do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), a vítima não possuía antecedentes criminais, o que torna o homicídio ainda mais inexplicável.
Autoridades policiais estão investigando o caso, que ficará a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo de Jhessyka foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização da necropsia, procedimento padrão em casos de mortes violentas.
A comunidade LGBTQIA+ de Maceió e todo o estado de Alagoas estão mobilizados e pedem por justiça para Jhessyka. O crime violento e preconceituoso chama a atenção para a necessidade de políticas públicas efetivas de combate à violência contra essa população.
É lamentável que em pleno século XXI, casos como este ainda aconteçam, demonstrando a urgência de mudanças estruturais na sociedade para garantir a segurança e a dignidade de todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual. Que a memória de Jhessyka seja lembrada não apenas como mais uma vítima da violência, mas como um símbolo de resistência e luta por igualdade.