Após ser retirada da lista de pacientes do profissional devido às perseguições, as ameaças aumentaram, com a mulher enviando mensagens, fazendo ligações e perseguindo os familiares do médico. Tanto o médico quanto sua esposa registraram cerca de 30 boletins de ocorrência por ameaça, perturbação do sossego, lesão corporal e extorsão.
O mandado de prisão foi expedido após a mulher roubar o celular da esposa do médico, que já havia sido detida em flagrante em duas ocasiões anteriores por ameaça, extorsão e furto qualificado. Apesar de ter sido solta anteriormente com medidas cautelares, a autora violou as condições impostas pela Justiça e estava foragida desde março do ano passado.
A prisão ocorreu na universidade de Uberlândia, onde a mulher estudava nutrição. A ação foi realizada pela Delegacia de Homicídios de Uberlândia, que apreendeu dois celulares com a autora no momento da prisão. Posteriormente, ela foi encaminhada para a Delegacia de Plantão de Uberlândia e transferida para a ala feminina da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga.
O caso chamou a atenção para a necessidade de se combater a prática do stalking, que consiste em perseguições obsessivas e invasivas, podendo gerar graves consequências para as vítimas. A prisão da mulher foi mais uma ação no combate a esse tipo de crime, garantindo a segurança e a integridade das pessoas que são alvo dessas ações perturbadoras.