Moradores alarmados com a situação não hesitaram em acionar a Polícia Militar, relatando as agressões. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com uma mulher em estado de aparente embriaguez, que reagiu de maneira agressiva à abordagem. Ela não só participou de uma tentativa de agressão contra os policiais, como também proferiu xingamentos e desrespeitou a autoridade da guarnição.
Durante o percurso até a Central de Flagrantes, a situação se agravou: a mulher tentou chutar a cápsula de contenção da viatura, demonstrando resistência à abordagem policial. Consequentemente, ela foi autuada por várias infrações, incluindo lesão corporal dolosa, no contexto de violência doméstica, além de resistência e desacato às autoridades.
A situação se tornou ainda mais alarmante quando, ao ser registrada na delegacia, foi descoberto que havia um mandado de prisão em aberto em nome da mulher. As filhas, por sua vez, foram encaminhadas ao Conselho Tutelar, cuja responsabilidade agora é garantir sua proteção e bem-estar. O acontecimento revela a urgência de se abordar questões relacionadas à violência doméstica e o impacto devastador que tal comportamento pode ter sobre crianças tão pequenas.
Casos como este ressaltam a importância do envolvimento da comunidade e das forças de segurança no reconhecimento e enfrentamento da violência familiar, um problema que, embora cada vez mais denunciado, ainda persiste em diversas regiões do Brasil. A proteção das crianças é um dever coletivo, e é fundamental que medidas efetivas sejam adotadas para prevenir novas tragédias e assegurar um ambiente seguro para o desenvolvimento saudável dos jovens.