Mulher de 117 anos celebra aniversário e assume título de pessoa mais velha viva do mundo



Maria Branyas Morera, a mulher mais velha do mundo, completou 117 anos nesta segunda-feira, sendo reconhecida pelo Guinness Book of World Records. Nascida em 4 de março de 1907, em São Francisco, nos Estados Unidos, ela migrou com a família para a Catalunha, na Espanha, aos oito anos, onde reside até os dias de hoje e habita a mesma casa de repouso há 23 anos.

Apesar de enfrentar deficiência auditiva e problemas de mobilidade, Maria Branyas Morera goza de boa saúde física e mental. Sua família utiliza um dispositivo de voz para se comunicar com ela, uma vez que ficou surda de um ouvido durante a infância devido a uma queda e também teve que lidar com a morte do pai por tuberculose pulmonar.

Vivendo durante a pandemia da gripe espanhola em 1918 e a Guerra Civil Espanhola, Maria foi casada com um médico catalão, com quem teve três filhos, e após o falecimento do marido em 1976 e do filho em um acidente de trator aos 86 anos, assumiu agora o título de pessoa mais velha viva após a morte da francesa Lucile Randon, de 118 anos.

Além de sua longevidade, Maria Branyas Morera concordou em participar de testes científicos para pesquisadores obterem mais informações sobre os segredos para uma vida longa. Amostras de saliva, sangue e urina foram coletadas e comparadas com as de sua filha, visando a descoberta de medicamentos para combater doenças ligadas ao envelhecimento.

Com uma visão positiva da vida e pronta para aprender algo novo todos os dias, mesmo após ultrapassar a marca dos 100 anos, Maria Branyas Morera se mantém ativa no X, antigo Twitter, com auxílio de sua filha. A idosa, que também sobreviveu à COVID-19 após contrair o vírus aos 113 anos, comemorou seu aniversário rodeada de familiares, amigos e funcionários da casa de repouso onde reside.

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