Mulher acusada de estuprar enteada é presa em Maceió após investigações do NIESP da Delegacia Geral.

Na última quinta-feira, os policiais civis do Núcleo de Investigação Policial (NIESP), da Delegacia Geral, liderados pelo delegado Daniel Mayer, realizaram a prisão de uma mulher de 39 anos, acusada de estuprar a enteada em 2014, quando a vítima tinha apenas 15 anos. O crime teria ocorrido no conjunto Antônio Rodrigues Calheiros, na cidade de Messias, e a prisão foi efetuada no Conjunto Graciliano Ramos, em Maceió.

De acordo com o relato da adolescente, a acusada era companheira de seu pai e, em algumas ocasiões em que ele saía para trabalhar, ela entrava no quarto da garota e praticava atos libidinosos, chegando a introduzir o dedo nas partes íntimas da vítima. Em uma dessas ocasiões, a irmã da adolescente bateu na porta de casa e a acusada teria ameaçado a garota, dizendo que a mataria se ela contasse o que estava acontecendo.

Além dos estupros, a mulher ainda teria levado a garota para uma seresta e oferecido cerveja para beber, mesmo após muita insistência. O então delegado de Messias, Ivanildo Inácio de Brito, presidiu o inquérito e as investigações do caso.

Agora, a acusada deve ser levada para o sistema prisional para aguardar o andamento do processo criminal. A prisão foi resultado do trabalho investigativo e do empenho da equipe do NIESP, que continuará atuando para combater crimes dessa natureza e garantir a segurança e a justiça para as vítimas.

Esse caso é mais um triste exemplo da violência sexual que muitas crianças e adolescentes enfrentam dentro de suas próprias casas, muitas vezes por pessoas próximas e de confiança. Espera-se que a prisão da acusada traga algum alívio para a vítima e que ela possa encontrar o suporte necessário para superar esse trauma.

A importância de denunciar casos de abuso e violência sexual não pode ser subestimada, e é fundamental que a sociedade se mobilize para proteger as crianças e adolescentes de tais atrocidades. A prisão da acusada é um passo importante nesse sentido, mas o trabalho de prevenção e proteção deve ser contínuo e envolver a atuação de toda a comunidade.

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