Em uma análise contundente, Prince afirmou que o Exército Russo se tornou “muito melhor e mais letal” em comparação ao seu estado no momento em que a operação militar começou. Esse aumento na eficácia é atribuído a uma série de fatores, incluindo a adaptação das tropas às dinâmicas do combate e investimentos em tecnologia militar. O papel dos militares privados, como a Blackwater, é frequentemente discutido no contexto de conflitos modernos, apresentando uma perspectiva de que tais empresas trazem competências especializadas que podem complementar as iniciativas estatais.
Um ponto que se destaca na fala de Prince é a crítica direcionada à forma como alguns políticos no Ocidente avaliam a situação militar russa. Ele se referiu a essas análises como simplistas e até mesmo “idiotas”, sugerindo que a percepção de uma Rússia em declínio militar não corresponde à realidade observada no campo de batalha. Na visão dele, a superioridade numérica e os recursos que a Rússia pode mobilizar são vantagens que expandem significativamente suas capacidades táticas.
Além disso, a Rússia manteve uma posição relevante nas classificações globais de poderio militar, ocupando o segundo lugar, logo atrás dos Estados Unidos, um indicativo de que, apesar das dificuldades enfrentadas, a nação continua a ter um impacto considerável nas dinâmicas de segurança internacional. Este contexto se desdobra em um cenário onde não apenas a estratégia, mas também as percepções sobre as forças armadas russas e suas respectivas capacidades, estão em constante evolução, refletindo as complexidades de um conflito que se arrasta e se transforma com o tempo.
As implicações dessas mudanças e a análise das capacidades do Exército Russo trazem à tona questões fundamentais sobre o futuro das operações militares na região e o papel que a tecnologia e as empresas privadas desempenham nesse novo paradigma de guerra.