Nesse contexto, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) desencadeou uma ação contra estabelecimentos que se aproveitavam da situação para praticar preços abusivos. Ao todo, 65 locais foram autuados, sendo a maioria mercados e postos de gasolina. Destaca-se o caso de um posto em que dois funcionários acabaram sendo presos, embora o MP não tenha fornecido detalhes sobre as detenções.
Além disso, farmácias, empresas de caminhão pipa e revendas de gás e água também foram alvo das fiscalizações. Em alguns locais, o galão de 20 litros de água chegar a ser vendido por R$ 80, um valor muito acima do praticado no mercado.
A ação foi coordenada pela força-tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS), que iniciou as diligências no dia 4 de maio. Ao todo, foram apuradas 315 denúncias em áreas como Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Alvorada.
Por meio do email [email protected], a população pôde contribuir com informações sobre possíveis abusos nos preços, totalizando 680 denúncias em todo o estado. A ação do Ministério Público busca coibir práticas ilegais e garantir que a situação de emergência não seja explorada de forma indevida por comerciantes inescrupulosos.