MPF entra com ação civil pública por desmatamento ilegal em terra indígena na Mata Atlântica em Alagoas.



Na manhã desta segunda-feira (27), o Ministério Público Federal (MPF) tomou uma importante medida em relação ao desmatamento ilegal que ocorreu em uma área de 11 hectares de floresta nativa do bioma Mata Atlântica, localizada na Terra Indígena Kariri-Xocó, em Porto Real do Colégio, no estado de Alagoas.

Segundo informações, a região que foi alvo do desmatamento ilegal estava em processo de regeneração e possuía uma proteção ambiental especial, conforme determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A fazenda, localizada dentro da área indígena Kariri-Xocó, pertence a não indígenas, mesmo estando inserida no território indígena, de acordo com dados levantados em campo no ano de 2021.

O procurador da República, Érico Gomes, foi responsável por emitir uma ação civil pública (ACP) na última quarta-feira (22), com o objetivo de garantir a reparação integral dos danos causados pelo desmatamento ilegal, bem como assegurar o cumprimento das obrigações legais por parte dos atuais proprietários da fazenda e dos membros do espólio. O MPF destacou que a medida visa garantir a recomposição ambiental da área afetada e reafirma seu compromisso com a preservação das terras indígenas e do patrimônio ambiental do Brasil.

É importante ressaltar que o desmatamento ilegal é uma prática que traz sérias consequências ambientais e sociais, afetando não apenas a natureza, mas também a vida das comunidades locais, como os indígenas da Terra Kariri-Xocó. A atuação do MPF nesse caso demonstra a importância de se combater e punir tais atos, visando a proteção do meio ambiente e a garantia dos direitos das populações tradicionais.

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