O objetivo principal da reunião era discutir propostas de ação para resolver a questão dessas famílias, conforme o que foi estabelecido no encontro anterior com os representantes do Município e do Estado, que ocorreu há cerca de um mês. No entanto, o que se viu foi frustrante, pois houve uma ausência de medidas concretas e eficazes por parte dos órgãos responsáveis.
A promotora de Justiça Alexandra Beurlen expressou a gravidade da situação e sua insatisfação com as respostas recebidas. Ela enfatizou que as falas foram puramente retóricas e vazias, sem ações efetivas para lidar com a situação das famílias em situação de rua. A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE), que está acompanhando o caso em parceria com o MPAL, compartilhou a mesma decepção e afirmou que irá entrar com uma ação civil pública para garantir assistência digna e integral a essas famílias.
Durante a reunião, diversos órgãos apresentaram informações sobre suas atuações, porém, sem ações concretas. Diante desse cenário, tanto o Ministério Público de Alagoas quanto a Defensoria Pública declararam que buscarão soluções judiciais para assegurar que as famílias em situação de rua sejam atendidas de forma digna e integrada.
Representantes de diferentes instituições estiveram presentes, incluindo a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, a Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas, a Secretaria de Estado da Infraestrutura de Alagoas, a Secretaria Municipal de Habitação Popular e Saneamento, a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, o Consultório na Rua e o Conselho Estadual de Assistência Social. A reunião foi marcada por um clima de insatisfação e urgência em encontrar soluções concretas para atender essas famílias que há anos vivem em vulnerabilidade nas ruas da cidade.