De acordo com informações do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos de Alagoas (Sindapps/AL), a paralisação foi uma resposta ao trágico falecimento de Márcio, que desapareceu após realizar uma corrida e, posteriormente, foi localizado ao lado do veículo que utilizava para trabalhar. O caso, que gerou grande comoção entre os motoristas, está sob investigação pela Polícia Civil, que busca esclarecer as circunstâncias do incidente.
O sindicato, em comunicado oficial nas redes sociais, destacou que a mobilização seria conduzida de maneira ordeira e sem ações que possam prejudicar o trânsito ou a segurança da população, como bloqueios ou queimadas de pneus. “Nossa força está na união e na organização, mostrando que nossa categoria é feita por profissionais que exigem respeito e dignidade”, afirmou a entidade.
A paralisação, embora tenha interrompido temporariamente o serviço de transporte, foi marcada por apelos pela paz e pela busca de soluções efetivas para os problemas enfrentados pelos motoristas que operam por meio de aplicativos. As lideranças da categoria enfatizaram a importância de um movimento que visa não apenas lembrar um colega, mas também chamar a atenção das autoridades e da sociedade para a precariedade da segurança no trabalho desses profissionais.
Ao observar a situação, é evidente que essa mobilização reflete um cenário mais amplo, onde questões de segurança e direitos trabalhistas se tornam cada vez mais relevantes. A morte de Márcio Vieira é um triste lembrete da vulnerabilidade a que muitos motoristas estão expostos diariamente. Os motoristas por aplicativo, que desempenham um papel essencial na mobilidade urbana, clamam por reconhecimento, proteção e, acima de tudo, dignidade em seu trabalho.