Informações reveladas pela Polícia Militar indicam que, após o brutal assassinato, as investigações apontaram para o envolvimento de um grupo criminoso. A resposta das autoridades foi rápida: receberam relatos detalhados sobre os suspeitos, aguçando as buscas realizadas pela equipe no Povoado Lage. Durante essa operação, um dos supostos responsáveis, Dalisson Victor Santos Mesquita, foi detido. Sem hesitar, ele teria confessado sua participação no homicídio, além de informar que agiu com mais dois indivíduos.
A detenção de Dalisson revelou um universo paralelo de atividades ilícitas. Com ele, policiais apreenderam 165 gramas de substância semelhante à maconha, uma arma de fogo calibre 12, munições, além de mais de 60 gramas de material parecido com crack. É notável o porte de moedas estrangeiras, como dólares e euros, com ele, levantando questionamentos sobre a extensão e os contatos da atuação criminal do suspeito.
As investigações não pararam por aí. Dalisson atribuiu o envolvimento de Valmiro dos Santos e Marcos, enfatizando que o último, com o curioso apelido de ‘Pequeno’, é nada menos que o filho da vítima. Ele teria fugido levando a arma do crime, envolta agora em um mistério que desafia a lógica e os sentimentos familiares.
A busca incessante levou os policiais a Valmiro, encontrado em sua residência no Povoado Curtume. Próximo a ele, uma arma artesanal calibre 12 foi localizada, o que Valmiro alegou ser um instrumento de defesa pessoal contra inimigos.
Com a captura dos dois suspeitos, ambos foram imediatamente levados ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Novo Lino, onde as investigações prometem desdobramentos intrigantes. Este incidente ressalta não apenas a complexidade do crime organizado, mas também a constante vigilância e compromisso das forças policiais na manutenção da ordem e da justiça em Alagoas.