Cabo Bebeto explicou que esse remanejamento de recursos da Lei Orçamentária Anual (LOA) tem como objetivo apoiar um projeto da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) que visa monitorar todo o complexo lagunar e identificar as principais causas de agressão ao meio ambiente, incluindo a mortandade de peixes. Segundo o deputado, se o Estado tivesse cumprido com a LOA nos últimos anos, talvez não houvesse novamente essa triste situação.
Outro tema abordado pelo parlamentar foi a questão da saúde pública estadual. Ele recebeu informações de que sete clínicas de tratamento de dependência química em Maceió, apesar de credenciadas pelo Estado, não estão recebendo os recursos destinados à prestação do serviço. A prestação do serviço é feita em parceria com a Prefeitura de Maceió, onde o Executivo municipal está em dia com os pagamentos, mas o Estado deve. Essa situação afeta diretamente a saúde dos pacientes, a segurança pública e as famílias envolvidas.
Durante seu pronunciamento, o deputado fez críticas ao papel do Estado como contratante nesse cenário de tratamento de saúde. Ele ressaltou a importância desse serviço, que deve ser devidamente custeado pelo Estado, e afirmou que a falta de cumprimento desse compromisso afeta a vida de muitas pessoas.
É importante destacar que Cabo Bebeto, ao trazer essas questões à tona, busca cobrar uma postura mais efetiva do Estado no cumprimento de seus compromissos e responsabilidades. Aguardaremos as medidas que serão tomadas em relação à mortandade de peixes no rio Santo Antônio e à falta de repasse de recursos para as clínicas de tratamento de dependência química em Maceió. A população espera soluções para essas problemáticas que afetam diretamente o meio ambiente e a saúde pública em Alagoas.