Moraes afirma que redes sociais devem respeitar leis brasileiras, independentemente de “bravatas de dirigentes irresponsáveis”



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez declarações contundentes nesta quarta-feira (8) sobre a atuação das redes sociais no Brasil. Segundo ele, as plataformas só poderão continuar operando no país se respeitarem as leis em vigor, independentemente das decisões de dirigentes irresponsáveis.

Em uma entrevista coletiva, Moraes enfatizou que a Justiça Eleitoral e o STF já deixaram claro que o Brasil é um país regido por leis, e as redes sociais não estão acima disso. Ele ressaltou que as empresas do ramo só poderão atuar no mercado brasileiro se cumprirem a legislação vigente. Essas declarações vêm em um momento em que a Meta, dona do Instagram e do Facebook, anunciou o encerramento de seu programa de verificação de fatos nos Estados Unidos.

A decisão da Meta foi um dos pontos abordados pelo ministro durante a coletiva. A empresa informou que adotará um novo sistema de checagem, no qual os próprios usuários poderão fazer correções. Essa mudança, segundo Moraes, reforça a necessidade de as redes sociais se adaptarem às leis de cada país onde atuam, incluindo o Brasil.

Essa postura firme do ministro do STF foi vista como um alerta às gigantes de tecnologia, os “big techs”, que operam no país. Ele deixou claro que eventuais desrespeitos à legislação brasileira não serão tolerados, independentemente de quem sejam os responsáveis pelas decisões das empresas.

Em meio a esse cenário de mudanças na atuação das redes sociais, Moraes enfatizou a importância de todos os atores cumprirem com suas obrigações legais, de forma a garantir um ambiente digital seguro e em conformidade com as normas vigentes. Além disso, reforçou a relevância de que essas empresas respeitem a legislação de cada país em que estejam presentes, sem exceções.

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