As imagens da celebração, amplamente compartilhadas nas redes sociais, mostram condôminos aplaudindo enquanto os rojões iluminavam a área de lazer do empreendimento. A gestão de Michelle, a primeira síndica do condomínio desde sua entrega em agosto de 2024, está programada para terminar oficialmente no dia 14 de setembro. Michelle optou por não se candidatar a um novo mandato.
De acordo com relatos de diversos moradores, a síndica enfrentou desafios significativos durante sua gestão. Uma residente, que preferiu não se identificar, destacou que Michelle lidou com conflitos com um grupo específico de moradores que frequentemente rebatia suas tentativas de implementar melhorias. Essa tensão culminou em hostilidades verbais direcionadas a Michelle e a sua equipe, culminando na polêmica queima de fogos que muitos consideraram um ato de desrespeito.
Em resposta aos tumultos, Michelle expressou sua surpresa em relação às ações dos moradores e descreveu a queima de fogos como desrespeitosa. A síndica reforçou que sua gestão sempre foi pautada pelo cumprimento rigoroso do regimento interno do condomínio, evitando concessões que desrespeitassem as regras estabelecidas.
As insatisfações, segundo ela, estavam relacionadas a pedidos de moradores para a realização de eventos sem a devida taxa de reserva e à contratação de conhecidos em detrimento de processos mais formais. Michelle afirmou que, desde o início, contou com o suporte jurídico e administrativo adequado através de sua empresa de assessoria condominial.
Esse episódio levanta questões sobre convivência e gestão em condomínios, ressaltando a complexidade que pode surgir nas relações entre moradores e administradores. A situação de Paulista ilustra como a falta de comunicação e entendimento mútuo pode gerar conflitos que, ao invés de serem resolvidos, se transformam em situações públicas, como a queima de fogos celebratória. A eleição de novos síndicos trará novas perspectivas e possivelmente um reprioritização das relações comunitárias.
