Presidente Park Geun-Hye foi afastada do cargo após denúncias de corrupção. Monge pediu sua prisão antes de ato desesperado.
Um monge budista da Coreia do Sul está em estado crítico depois de atear fogo no próprio corpo durante um protesto em Seul contra a presidente Park Geun-Hye, destituída por corrupção.
O monge sexagenário, cujo nome não foi informado, imolou-se sábado (7) à noite no centro de Seul, onde centenas de milhares de manifestantes voltaram às ruas na décima primeira semana para exigir a saída de Park.
Antes de seu gesto desesperado, lançou uma mensagem instando as autoridades a prender a presidente, a qual acusou de ser “traidora”, informou a agência de notícias Yonhap.
O Parlamento votou em 9 de dezembro uma moção de destituição de Park, envolvida em um escândalo de corrupção envolvendo uma amiga, Choi Soo-sil, acusada de ter usado sua influência para enriquecer e influenciar as suas decisões políticas.
O Tribunal Constitucional está considerando o caso e tem até 180 dias para aprovar ou não a saída de Park.
g1
08/01/2017