Governo de Alagoas tentará trazer corpo de modelo alagoana morta nos EUA



O Governo de Alagoas está à disposição da família da modelo Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, morta durante uma abordagem policial no dia 30 de janeiro, para providenciar e pagar pelo translado do corpo dela dos Estados Unidos para Alagoas. Os parentes denunciam que mesmo tendo sido informados 10 dias após o fato, ainda não conseguiram enterrá-la no Brasil.

O trâmite para agilizar a liberação do corpo está sendo conduzido pelo secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, por determinação de Paulo Dantas.

Um servidor da pasta já manteve contato direto com os familiares da modelo e, em seguida, deve acionar o Ministério das Relações Exteriores no sentido de superar os processos burocráticos que envolvem o translado de corpos em território americano.

Paulo Dantas orientou a equipe para empreender todos os esforços possíveis para que os entraves sejam dirimidos e o corpo seja trazido para o Brasil o quanto antes.

A previsão é de que o sepultamento, quando for possível, aconteça em Alagoas, onde a mãe da vítima reside.

Os parentes tentam trazer o corpo de Gleise há quase um mês e dizem que mantiveram contato com o consulado dos Estados Unidos, mas os e-mails não foram respondidos. Eles querem entender o que, de fato, aconteceu com a alagoana. O grande entrave é o valor para o translado, que passa de R$ 70 mil.

Segundo relato da família, os policiais informaram que ela teve uma briga com o namorado, que é americano, pegou o carro e o cachorro e saiu de casa armada. Quando a modelo foi encontrada, durante a abordagem, ela colocou a mão na arma e os policiais atiraram.

À Gazeta, a família informou que escutou a versão da polícia, mas diz não acreditar. Por enquanto, só recebeu o contato do detetive responsável pela investigação nos EUA, sem qualquer detalhes do andamento da investigação em curso.

A versão da polícia não convenceu os parentes, que tentaram saber mais detalhes com o namorado da jovem, que é americano. Os dois moravam juntos havia dois anos. “Perguntei a ele por que ele tinha chamado a polícia. Ele disse que ficou com medo de que ela fizesse uma besteira”, contou Cleane.

Em nota, o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles informou que prestou a assistência aos familiares e destacou que não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do translado com recursos públicos.

“Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito”.

Gleise é natural de Penedo (AL) e morava havia 8 anos, nos Estados Unidos.

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