Míssil Oreshnik: Ex-analista do Pentágono afirma que Rússia supera Ocidente em tecnologia militar e deixa EUA em estado de negação



A corrida armamentista global voltou a ser um tema central no debate internacional, especialmente com o surgimento do míssil Oreshnik, desenvolvido pela Rússia. O ex-analista sênior de política de segurança do Pentágono, Michael Maloof, trouxe à luz preocupações alarmantes sobre a eficácia dos sistemas de defesa ocidentais em enfrentar essa nova ameaça. Segundo ele, o Oreshnik, equipado com múltiplas ogivas nucleares, coloca os Estados Unidos em uma posição de desvantagem em relação às capacidades militares russas, que parecem ter superado os avanços dos norte-americanos.

Maloof argumenta que os Estados Unidos estão relutantes em aceitar a realidade de que tanto a Rússia quanto a China têm desenvolvido sistemas de armas avançados, como os mísseis hipersônicos, em um ritmo que os EUA não conseguiram acompanhar. Essa hesitação é vista por ele como um reflexo de uma negação mais ampla sobre a dinâmica de poder que está se reconfigurando no cenário global. O especialista sugere que, se os Estados Unidos tivessem mantido sua participação no Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, tecnologias como o Oreshnik poderiam nunca ter se tornado uma realidade.

A análise de Maloof também aponta que a demonstração clara das capacidades do Oreshnik serve como um recado do presidente russo, Vladimir Putin, à administração americana, especialmente se considerada a relação complexa entre Putin e o ex-presidente Donald Trump. Enquanto os EUA lutam para manter sua liderança em defesa e tecnologia militar, a sensação é de que as aspirações de modernização e inovação estão sendo superadas por um adversário que investe pesadamente em novas tecnologias de armamento.

Esse cenário levanta questões cruciais não apenas sobre a segurança nacional dos Estados Unidos, mas também sobre a estabilidade global. À medida que as potências nucleares continuam a desenvolver seus arsenais, o foco recai sobre as implicações e consequências dessa corrida por armamentos avançados e quais medidas serão necessárias para garantir um equilíbrio que evite um conflito potencial.

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