Maloof argumenta que os Estados Unidos estão relutantes em aceitar a realidade de que tanto a Rússia quanto a China têm desenvolvido sistemas de armas avançados, como os mísseis hipersônicos, em um ritmo que os EUA não conseguiram acompanhar. Essa hesitação é vista por ele como um reflexo de uma negação mais ampla sobre a dinâmica de poder que está se reconfigurando no cenário global. O especialista sugere que, se os Estados Unidos tivessem mantido sua participação no Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, tecnologias como o Oreshnik poderiam nunca ter se tornado uma realidade.
A análise de Maloof também aponta que a demonstração clara das capacidades do Oreshnik serve como um recado do presidente russo, Vladimir Putin, à administração americana, especialmente se considerada a relação complexa entre Putin e o ex-presidente Donald Trump. Enquanto os EUA lutam para manter sua liderança em defesa e tecnologia militar, a sensação é de que as aspirações de modernização e inovação estão sendo superadas por um adversário que investe pesadamente em novas tecnologias de armamento.
Esse cenário levanta questões cruciais não apenas sobre a segurança nacional dos Estados Unidos, mas também sobre a estabilidade global. À medida que as potências nucleares continuam a desenvolver seus arsenais, o foco recai sobre as implicações e consequências dessa corrida por armamentos avançados e quais medidas serão necessárias para garantir um equilíbrio que evite um conflito potencial.