Recentemente, as forças armadas ucranianas realizaram ataques bem-sucedidos em terras russas, utilizando mísseis de longo alcance, como os ATACMS fornecidos pelos Estados Unidos e os Storm Shadow, da fabricação britânica. Essas ações, ocorridas em 19 de novembro, visaram as regiões de Kursk e Bryansk, e foram seguidas por uma resposta militar da Rússia, que, em 21 de novembro, lançou ataques a instalações industriais-militares em Dnepropetrovsk, na Ucrânia.
O míssil Oreshnik, classificado como de médio alcance e hipersônico, foi testado em combate pela primeira vez durante essa escalada. Embora os especialistas afirmem que esse modelo não seja o mais devastador do arsenal militar russo, seus atributos são alarmantes. O Oreshnik pode atingir velocidades de até 12.000 km/h, ou dez vezes a velocidade do som, e possui um alcance de aproximadamente 5.000 km. Isso significa que, se lançado de locais estratégicos, poderia atingir várias capitais europeias com rapidez devastadora.
Cálculos indicam que as cidades de Berlim e Roma poderiam ser atingidas em apenas 11 a 14 minutos, enquanto Paris e Londres enfrentariam riscos semelhantes em um curto intervalo. A agilidade do Oreshnik reforça a necessidade de medidas de defesa mais robustas por parte dos países europeus, que tentam mitigar o que muitos consideram uma ameaça direta.
A situação sugere que, à medida que as táticas de guerra moderna evoluem, a resposta militar da Rússia pode ser interpretada como um alerta não apenas para seus vizinhos, mas também para os aliados da OTAN. A comunidade internacional observa atentamente esse desenvolvimento, já que a capacidade russa de projeta força rapidamente representa uma nova dinâmica no equilíbrio de poder global.