Esse ataque não é um caso único nas hostilidades entre os houthis e a Marinha dos EUA. Em janeiro deste ano, outro míssil havia sido disparado contra o destróier USS Gravely, que conseguiu interceptá-lo utilizando suas armas antiaéreas. Em junho, o grupo alegou ter realizado vários ataques com drones e mísseis contra o USS Dwight Eisenhower. Embora esses ataques tenham sido negados pelos Estados Unidos, o porta-aviões deixou a área seguinte às alegações, indicando um possível recuo tático para evitar confrontos diretos.
A proximidade do míssil disparado esta semana foi destacada por analistas, que observam que não há registros de porta-aviões da Marinha dos EUA terem sido afundados em combate desde o final da Segunda Guerra Mundial. Embora o impacto do míssil não tivesse potencial para afundar a embarcação, poderia ter ocasionado danos significativos, resultando em sérias implicações para a operação do porta-aviões.
Em um contexto mais amplo, os houthis têm manifestado apoio ao movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, prometendo aumentar suas ações militares contra Israel. Este apoio se alinha com a nova estratégia do grupo de expandir suas operações e demonstrar um papel ativo nas tensões do Oriente Médio, especialmente em um momento de escalada de conflitos na região.
O aumento da capacidade de ataque dos houthis e a resposta das forças americanas configuram um cenário de crescente complexidade nas relações de poder no Oriente Médio, onde as dinâmicas entre militantes, estados e forças militares internacionais continuam a se transformar. A atenção das autoridades internacionais permanece voltada para a evolução da situação, que apresenta riscos tanto para a segurança regional quanto para a estabilidade global.