MISOGINIA – Jornalista Géssika Costa é alvo de ataque misógino; Sindjornal repudia agressões – por Jornal Rede Repórter



A jornalista alagoana Géssika Costa foi vítima de um ataque misógino nas redes sociais por parte do radialista Rodrigo Veridiano, na última quinta-feira (19). O episódio ocorreu após Costa publicar um comentário crítico relacionado à gestão do prefeito João Henrique Caldas (JHC).

Tudo começou com a postagem de um vídeo no Instagram @omundoecapitais, compartilhado por JHC, que destacava a iluminação da árvore de Natal na orla de Maceió, acompanhada do meme “Tá, mas a sua árvore faz isso?”. Em resposta, Géssika provocou: “Tá, mas a sua cidade também afunda?”, em referência à tragédia do afundamento de bairros na capital alagoana.

O comentário gerou uma reação agressiva de Veridiano, que usou as redes sociais para ofender a jornalista com palavras de teor misógino.

Providências legais

Indignada, Géssika Costa anunciou que registrará um Boletim de Ocorrência nesta sexta-feira (20) e afirmou que tomará medidas judiciais contra o radialista. Segundo ela, o ataque vai além de uma ofensa pessoal e reflete os desafios enfrentados por mulheres em ambientes ainda dominados por homens.

“Vou buscar Justiça para que ele responda pelos crimes que cometeu. Repudio totalmente a atitude dele e não vou aceitar. A internet não é terra sem lei”, declarou a jornalista.

Solidariedade do Sindjornal

O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) emitiu uma nota de repúdio ao ataque. A entidade destacou a trajetória de Géssika Costa no jornalismo e sua atuação em movimentos sociais, prestando solidariedade à profissional.

O presidente do Sindjornal, Alexandre Lino, condenou a postura do radialista: “A falta de argumentos expõe um preconceito que merece nosso repúdio, tanto como categoria quanto como seres humanos”.

A nota reforçou a importância de um debate respeitoso nas redes sociais e o compromisso do sindicato em combater qualquer forma de violência contra jornalistas. “Seguiremos firmes ao lado dos profissionais de imprensa, defendendo a liberdade de expressão e o respeito”, afirmou o Sindjornal.

O caso reacende o debate sobre misoginia e violência virtual contra mulheres, especialmente no ambiente profissional, e coloca em evidência a necessidade de responsabilização para aqueles que promovem ataques pessoais nas redes.

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