Ministro Wellington Dias destaca adesão de países à Aliança Global Contra a Fome durante anúncio de iniciativa visando reduzir a pobreza até 2030.



O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou recentemente a iniciativa Sprints 2030, que serve como um pré-lançamento da Aliança Global Contra a Fome. Esta aliança foi oficialmente introduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um evento em Nova Déli, e tem como objetivo enfrentar a crescente questão da insegurança alimentar em diversos países. Segundo Dias, a integração de alimentos da agricultura familiar com a alimentação escolar é uma das estratégias que Brasil e outras nações têm adotado para resolver o problema do acesso à comida.

Durante sua fala, o ministro destacou que o Brasil, ao focar em iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, consegue não apenas aumentar a disponibilidade de alimentos, mas também contribuir para a estabilidade dos preços dos produtos básicos em cada país. Essa abordagem permite que alimentos frescos e saudáveis cheguem diretamente às comunidades que mais necessitam, beneficiando especialmente crianças e famílias em situação de vulnerabilidade.

A Aliança Global Contra a Fome reúne 41 governos, 13 organizações internacionais e diversas entidades da sociedade civil. As ações inspiradas por essa aliança estão organizadas em seis eixos fundamentais: acesso à água, apoio à agricultura familiar, transferência de renda, alimentação escolar, inclusão socioeconômica e assistência à saúde materna e infantil. Desde a sua criação, o Ministério do Desenvolvimento Social já recebeu 54 delegações técnicas de diferentes países, demonstrando o grande interesse e a participação global nesta causa.

Wellington Dias sublinhou a importância do Brasil em colocar a questão da erradicação da fome na agenda do G20, um fórum tradicionalmente voltado para questões econômicas. Dados do relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) revelam que o Brasil é responsável por 80% da redução da pobreza na América Latina, atribuindo-lhe um papel de liderança na luta contra a fome e a pobreza. O ministro enfatiza que a proposta é criar maior igualdade social e que novos países estão sendo incentivados a aderir à aliança até 2025, promovendo um esforço coletivo para um futuro mais sustentável e equitativo na região.

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