As falas de Dias surgem em resposta a vídeos que se tornaram virais nas redes sociais, mostrando o descarte de produtos que, se reaproveitados, poderiam ajudar a população em condições vulneráveis. “É inconcebível que em um país com tantas necessidades, pessoas ainda possam descartar alimentos enquanto há quem passe necessidade,” afirmou. O evento foi também o momento da assinatura de um protocolo de intenções com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que visa capacitar indivíduos inscritos no Cadastro Único, oferecendo oportunidades para a superação da pobreza.
Em meio a essa mobilização, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apresentou um projeto de lei com o intuito de responsabilizar financeiramente aqueles que praticam o descarte intencional de alimentos. Caso esse projeto seja aprovado, as empresas que realizarem tal prática poderão ser multadas em até 10% de seu faturamento bruto anual.
Além disso, o ministro destacou a importância do programa “Acredita no Primeiro Passo,” que tem como objetivo retirar pessoas da pobreza através de qualificação e investimentos em empreendimentos. Wellington Dias revelou aspirações de alcançar até 1 milhão de novos empreendedores até 2026, evidenciando um esforço concentrado na criação de um ambiente mais solidário e produtivo.
No contexto do controle de preços de alimentos, o governo também anunciou a retomada da política de estoques reguladores, abordando preocupações sobre a alta nos preços, especialmente em relação ao trigo, recente aquisição da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
As declarações de Wellington Dias ecoaram um apelo à ação conjunta, sugerindo que a solidariedade e a responsabilidade social são essenciais para combater a fome no Brasil, enquanto se busca um mercado alimentar mais justo e acessível. A discussão em torno desses temas continua a ser vital em um momento em que a segurança alimentar permanece uma questão crítica na agenda pública.
