Lavrov afirmou que os grupos terroristas se beneficiam das armas ocidentais que circulam na Ucrânia, em meio ao conflito entre Kiev e Moscou, que já dura quase três anos desde fevereiro de 2022. Ele destacou a preocupação com a ameaça do terrorismo internacional, que continua elevada devido às intervenções militares da OTAN em países como Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria.
O ministro russo acusou o Ocidente de adotar uma postura seletiva em relação aos grupos terroristas, o que resultou em ataques contra interesses russos, como os ataques aos gasodutos do Nord Stream. Lavrov também ressaltou a importância de abordar as causas profundas da crise na Ucrânia, incluindo o respeito aos direitos humanos, linguísticos e religiosos, bem como a segurança na Europa.
Além disso, Sergei Lavrov chamou a atenção do G20 para a luta contra a glorificação do nazismo, neonazismo e racismo, especialmente neste ano que marca o 80º aniversário da Segunda Guerra Mundial. Ele enfatizou que a segurança global não pode ser assegurada à custa de alguns países em detrimento de outros, e que deve ser equitativa e indivisível para todos os Estados.
As declarações do ministro russo refletem as tensões geopolíticas e a busca por uma solução para a crise na Ucrânia, evidenciando a necessidade de um diálogo construtivo entre as potências mundiais. A presença de Lavrov na reunião do G20 ressalta a importância da diplomacia e do multilateralismo na busca por soluções para os desafios globais.