Ministro Rui Costa avalia ato de Bolsonaro como confessão de crimes e pede anistia em ato inusitado na Avenida Paulista.

O ato do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista no último domingo, 25 de julho, foi alvo de avaliação por parte do ministro da Casa Civil, Rui Costa. De acordo com o ministro, o evento ficou aquém do que foi divulgado pelos organizadores, com uma presença menor do que a esperada. No entanto, o que mais surpreendeu o ministro foram as declarações feitas por Bolsonaro durante o ato, as quais ele interpreta como uma confissão de crimes cometidos pelo ex-presidente.

Em declarações à imprensa após um evento no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 26 de julho, Rui Costa afirmou que o conteúdo das falas de Bolsonaro durante o ato foi uma surpresa. Para o ministro, foi inusitado presenciar pessoas que cometeram atos criminosos confessando publicamente seus feitos e pedindo perdão e anistia pelos crimes cometidos.

Durante o evento na Avenida Paulista, Bolsonaro pediu anistia aos presos por envolvimento nos ataques antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, em que foram alvos as sedes dos Três Poderes. O ex-presidente defendeu a pacificação do país e solicitou aos parlamentares um projeto de anistia para os presos.

Rui Costa considerou a fala de Bolsonaro como algo inusitado e destacou a preocupação do governo em promover a distensão no país e fomentar o bom senso. Apesar de minimizar o ato do ex-presidente, o ministro ressaltou a importância de utilizar o tempo de forma nobre e priorizar questões mais relevantes do que acompanhar detalhes de manifestações de rua.

Em um cenário marcado pela polarização e disseminação do ódio, Rui Costa acredita que é possível alcançar uma maior harmonia e conciliação no Brasil. O governo federal, segundo o ministro, está empenhado em promover um ambiente de maior tranquilidade e sensatez em meio às divergências políticas e ideológicas presentes na sociedade brasileira.

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