No contexto da operação eleitoral, o ministro ressaltou a presença das Forças Armadas em cada canto do país, conforme previsto no Plano República. Esta operação, segundo ele, assegurou a ordem e a segurança durante todo o processo eleitoral. Aproveitou ainda para reafirmar a retórica governista de que essa eleição serve como uma condenação às sanções impostas pelo “imperialismo” contra a República Bolivariana de Venezuela.
O oficial reforçou o chamado do presidente Nicolás Maduro para que os resultados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sejam respeitados. Essa ênfase nos dados do CNE se contrapõe às iniciativas da oposição, que planejava conduzir apurações paralelas. No fim do horário de votação, a oposição denunciou que o CNE estava obstruindo o acesso às atas eleitorais, comprometendo a realização dessas apurações independentes.
Durante sua fala, o ministro elogiou a atuação das Forças Armadas na condução do pleito. “Quero dizer ao povo da Venezuela que para nós não há opção; não se debate entre paz ou violência. Estamos determinados a garantir a paz que levou o povo venezuelano às urnas”, afirmou, concluindo com um apelo à nação.
Mais cedo, Edmundo González Urrutia, um dos candidatos, também havia apelado às Forças Armadas, pedindo que garantissem o respeito aos resultados eleitorais. Esse pedido ocorre em um contexto de crescente tensão política e desconfiança mútua, o que sublinha a importância de um processo eleitoral transparente e justo.
As declarações do ministro e do candidato Urrutia ocorrem em um momento crucial, com o país sob intenso escrutínio internacional e uma população ansiosa por estabilidade e mudanças. A transparência e a clareza no processo eleitoral serão fundamentais para o futuro político da Venezuela.