Ministro húngaro revela que Viktor Orbán não foi convidado para a posse de Donald Trump nos EUA



O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, não foi convocado para a cerimônia de posse de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos. A confirmação veio do ministro húngaro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto, que destacou que não houve convite formal para o evento. Essa afirmação surge em um contexto de relações tensas entre Budapeste e Washington, especialmente sob a administração do presidente Joe Biden.

Szijjarto elucidou que, tradicionalmente, lideranças estrangeiras não costumam ser convidadas para cerimônias dessa natureza. Essa situação não é inédita, e o chefe da administração de Orbán, Gergely Gulyás, já havia afirmado que não havia planos para a participação do premiê na posse, reiterando a prática habitual de não inclusão de líderes estrangeiros em eventos desse porte.

Donald Trump, eleito após uma vitória nas eleições de 5 de novembro, fez história ao se tornar o primeiro presidente americano a retornar à Casa Branca após uma pausa de quatro anos. Recebendo reconhecimento de sua adversária, Kamala Harris, e congratulações do presidente em exercício, Joe Biden, Trump iniciou sua nova gestão cercado de expectativas, porém sua decisão de não convidar Orbán pode ser vista como um reflexo das complexas dinâmicas internacionais atuais.

Em comentários mais amplos sobre as relações entre Hungria e Estados Unidos, Szijjarto destacou que a atual administração americana não tem demonstrado interesse em realizar encontros de alto nível com o governo húngaro. Segundo ele, a única interação significativa foi por parte do secretário de Estado, Antony Blinken, que contatou o governo húngaro para tratar de questões relacionadas a políticas fiscais internacionais.

O ministro ressaltou que, durante a administração anterior de Trump, as interações entre os dois países eram muito mais frequentes e produtivas, com uma série de contatos de alto nível que não se repetiram sob a atual liderança democrata. Isso, segundo Szijjarto, evidencia uma mudança drástica na postura das relações entre os dois países, marcando um período mais conturbado no diálogo diplomático.

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