Ministro Edson Fachin será o novo presidente do STF a partir de setembro de 2025, prometendo uma gestão equilibrada e focada nos direitos individuais e coletivos.

O ministro Edson Fachin assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de setembro de 2025, sucedendo o atual presidente. Sua nomeação para o STF ocorreu em 2015, durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, ocupando a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa. Fachin é reconhecido por sua atuação na defesa dos direitos constitucionais, o que gera expectativas sobre os rumos que a Corte tomará sob a sua liderança.

Antes de sua nomeação para o STF, Edson Fachin já tinha uma carreira marcada por sua atuação em pautas sociais e constitucionais. Em 2003, ele assinou um manifesto em prol da reforma agrária, exigindo que o poder público cumprisse a norma constitucional referente à desapropriação de propriedades rurais que não cumprem sua função social. Em 2010, Fachin defendeu o direito do ex-presidente Lula de opinar sobre as eleições, assinando um manifesto ao lado de outros juristas.

Além disso, Fachin fez parte da Comissão da Verdade do Paraná, indicado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demonstrando um forte engajamento em questões sociais e democráticas. Sua trajetória revela um ministro comprometido com o equilíbrio entre direitos individuais e coletivos, o que pode indicar uma gestão no STF pautada pela defesa dos valores democráticos.

Assumir a presidência do Supremo em um momento de grandes desafios para a democracia e a Justiça no Brasil, Fachin terá a tarefa de conduzir a Corte em um período complexo. Sua liderança é aguardada com expectativa pela sociedade e pelos operadores do direito, que esperam que sua gestão seja marcada pela defesa dos princípios constitucionais e pela garantia dos direitos fundamentais.

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