Antes de sua nomeação para o STF, Edson Fachin já tinha uma carreira marcada por sua atuação em pautas sociais e constitucionais. Em 2003, ele assinou um manifesto em prol da reforma agrária, exigindo que o poder público cumprisse a norma constitucional referente à desapropriação de propriedades rurais que não cumprem sua função social. Em 2010, Fachin defendeu o direito do ex-presidente Lula de opinar sobre as eleições, assinando um manifesto ao lado de outros juristas.
Além disso, Fachin fez parte da Comissão da Verdade do Paraná, indicado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demonstrando um forte engajamento em questões sociais e democráticas. Sua trajetória revela um ministro comprometido com o equilíbrio entre direitos individuais e coletivos, o que pode indicar uma gestão no STF pautada pela defesa dos valores democráticos.
Assumir a presidência do Supremo em um momento de grandes desafios para a democracia e a Justiça no Brasil, Fachin terá a tarefa de conduzir a Corte em um período complexo. Sua liderança é aguardada com expectativa pela sociedade e pelos operadores do direito, que esperam que sua gestão seja marcada pela defesa dos princípios constitucionais e pela garantia dos direitos fundamentais.