A medida foi tomada após a empresa não cumprir a solicitação de ter um representante legal no Brasil, conforme determinado pela decisão judicial descumprida pela plataforma. Para o ministro, a falta de representação legal no país representa um perigo em potencial para a disseminação de discursos extremistas, nazistas, racistas e antidemocráticos, principalmente em um período próximo às eleições municipais de 2024.
A suspensão imediata, completa e integral da rede social X visa impedir a instrumentalização da plataforma por grupos extremistas e milícias digitais, que têm utilizado o espaço para disseminar conteúdos intolerantes e perigosos. Moraes ressaltou a importância de coibir a propagação de discursos de ódio e práticas antidemocráticas, garantindo a segurança e integridade do ambiente virtual.
A decisão do ministro do STF levantou debates sobre a liberdade de expressão na internet e o papel das redes sociais na disseminação de conteúdos prejudiciais à sociedade. A suspensão da rede social X no Brasil é vista como uma tentativa de combater a propagação de discursos extremistas e garantir um ambiente virtual mais seguro e democrático para os usuários.
A empresa de Elon Musk ainda não se pronunciou sobre a decisão judicial, e os usuários brasileiros da rede social X terão que buscar alternativas para se manterem conectados enquanto a suspensão estiver em vigor. A repercussão da medida deve continuar nos próximos dias, à medida que a discussão sobre a regulação das redes sociais ganha cada vez mais destaque no cenário jurídico nacional.