As informações sobre a decisão do ministro são sigilosas e os detalhes não foram divulgados publicamente. A tramitação dos pedidos de extradição tende a ser um processo longo e não há uma previsão concreta de quando os acusados serão presos e enviados de volta ao Brasil.
Os pedidos de extradição foram solicitados pela Polícia Federal e, após a autorização de Alexandre de Moraes, seguiram para o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores. Cabe agora a esses órgãos brasileiros realizar os trâmites internacionais necessários para a extradição dos envolvidos nos atos golpistas.
Vale ressaltar que o STF já condenou mais de 200 pessoas relacionadas ao evento de 8 de janeiro, com acusações que vão desde associação criminosa armada até tentativa de golpe de Estado. Os crimes incluem a ação de danos ao patrimônio, a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, entre outros.
Apesar da complexidade do processo de extradição, a determinação de Alexandre de Moraes é um passo importante na busca pela justiça e pela responsabilização dos envolvidos nos atos golpistas ocorridos no início deste ano. A expectativa é que o caso continue a se desenrolar nos próximos meses, com a cooperação entre as autoridades brasileiras e estrangeiras para a efetivação da extradição dos acusados.